Buscar bolinha

Você e seu cão brincam de buscar a bolinha?

A bolinha cumpre bem o modelo de “presa”, de caça, que eles iriam encontrar naturalmente se ainda fossem cães que lutassem pela sobrevivência. As bolinhas “correm”, pulam tentando “fugir”, até serem finalmente capturadas e mordidas até “morrerem”. Já imaginaram quanto prazer este exercício dá? O quanto é bom poder exercer um instinto tão primitivo e importante?
A brincadeira de bolinha, quando bem feita, ainda nos ajuda a prover algum exercício físico ao cão em dias chuvosos ou dias em que somos impedidos por algum motivo de passear com eles.

A maioria dos cães naturalmente adora a bolinha, principalmente os Retrievers (Goldens,Labradores, Cockers, etc ). Porém, pode acontecer do seu não demonstrar interesse, principalmente se não foi apresentado a esta brincadeira quando filhote.

Mas como ensinar o cão a trazer a bolinha?

Primeiramente é preciso observar a reação natural do seu cão à bolinha, alguns cães, naturalmente, já trazem a “caça” de volta.

Se o interesse é muito baixo, será preciso construir o interesse fazendo uma conexão com algo que já tenha muito valor para o cão! Petiscos por exemplo.

Em outras situações, o principal é nunca correr atrás do cão (pega-pega )nem tentar arrancar a bolinha da boca do cão(cabo de guerra), estas duas brincadeiras podem ser adicionadas uma vez que ele já esteja trazendo a bolinha.

Então, coloque-o em uma guia, primeiro jogue a bolinha sempre perto, deixe-o pegar e puxe-o gentilmente até você e troque a bolinha que esta na boca do cão por um petisco ou até outra bolinha. Assim que a bola for solta, encha-o de carinhos e jogue a bola novamente. Repita várias vezes mas pare no auge da brincadeira, antes dele perder o interesse.

Se o cão não buscar ou não devolver a bola, simplesmente pare de brincar e guarde a bolinha. Não deixe seu cão brincar com ela sozinho.

Quando esta fase já estiver muito fácil é hora de aumentar os desafios.

Repita os exercícios, usando guias mais longas até poder remover a guia.

Cama elevada

Vocês conhecem a cama elevada (também chamada de cama suspensa)?

Trata-se de uma cama com sistema antimordida (pois dificulta para que o cão não consiga rasgar o tecido com facilidade) que foi desenvolvida com a finalidade de resistir aos cães destruidores que adoram roer as camas de plástico ou tecido, hábito caro e que pode ser prejudicial ao animal.

Por estar suspensa do chão o cão não fica em contato com o solo. Por isso, durante o verão a cama fica bem arejada e agradável e, no inverno, o protege do frio e umidade do piso. Em dias de baixas temperaturas, pode ser colocado um acessório acolchoado, para dar mais conforto e aquecimento ao cão.

A cama previne também a formação de calos e dores nas articulações dos cães idosos, com displasia ou excesso de peso.

Existem alguns fabricantes e modelos disponíveis. Entre eles, o mais resistente é o da Buddy Toys (http://www.buddytoys.com.br/buddy-toys-camas.html/).

Socialização Canina

Socialização Canina

O período crítico na vida do filhote chamado janela de socialização acontece aproximadamente entre os 30 e os 120 dias de vida do animal. É nesse período que o cão deve então ser estimulado às mais diversas experiências de forma controlada e positiva (sempre seguindo o protocolo de vacinas, vermifugação e remédio de pulga e carrapato).

Ele precisa ter contato com diferentes tipos de superfície (piso frio, grama, concreto, areia, pedra, etc.), diferentes tipos de barulho (aspirador de pó, buzina, secador, liquidificador, rojão, etc.), diferentes tipos de pessoas (altas, baixas, crianças, adultos, idosos, diferentes etnias, vestes diferentes, etc.) e tudo mais que seja possível de se apresentar, preparando-o para a vida adulta na sociedade.

A socialização é uma ferramenta de prevenção, principalmente no que tange à medo (neofobia); é tornar o animal sociável e acostumado com os mais diversos estímulos a que estamos submetidos no dia a dia.

Um cão que não foi bem socializado pode desenvolver fobias, ter comportamentos compulsivos ou tornar-se agressivo com outros animais e pessoas.

Linguagem Canina

Linguagem Canina

Não é segredo para ninguém que, para manter um bom relacionamento com o pet, é preciso aprender a como se comunicar com ele de forma precisa.

Muitas vezes, o dono não sabe como mostrar para o animal de estimação as atitudes que espera dele ou mesmo indicar que aquela conduta que o bichinho teve é inadequada.

Pela diferença da linguagem (humana x canina), naturalmente existe uma dificuldade nessa comunicação pelas duas partes.

Sem saber Interpretar da maneira certa a linguagem e a comunicação canina, não é possível:

⏺ Evoluir nos treinos
⏺ Entender o que o cão está te dizendo
⏺ Saber qual próximo passo dar
⏺ Gerar bem-estar para seu cão
⏺ Evitar acidentes e estresse desnecessário
⏺ Aumentar a confiança do cão em você
⏺ Gerar um ambiente mais agradável e convidativo para o cão
⏺ Melhorar interações entre cães e pessoas

Devemos considerar ainda que cada raça/indivíduo possuem características próprias, e ao conviver com o nosso cão, podemos aprender a identificar e traduzir a mensagem do cão, principalmente pelas suas posturas e atitudes.

Brinquedos de rechear

Brinquedos de rechear

Os brinquedos de rechear são altamente resistentes e criados para serem recheados com petiscos, o que deixa o brinquedo mais atrativo para o seu cão.

São muito eficazes para tratar vários problemas comportamentais, como por exemplo: roer objetos, ansiedade de separação, latidos excessivos e tédio.

Quando você dá ao cão um brinquedo de rechear cheio de petiscos para eliminar a solidão e o tédio, você está, de fato, mudando o foco da emoção do seu cão para o brinquedo, sem ser negativo. Quando este método é repetido, o estado emocional do cão e o tempo que ele passa sozinho serão substituídos com a experiência positiva do brinquedo de rechear cheio de petiscos realçado pelo tempo recompensador que passará tentando comer os petiscos de dentro dele. Com o tempo, a solidão e o tédio serão reduzidos ou eliminados completamente.

Junto com a redução ou eliminação do problema comportamental, neste caso a solidão e o tédio, você pode de fato prevenir uma séria de comportamentos secundários associados. Os comportamentos secundários mais comuns da solidão e do tédio incluem: roer objetos, andar de lá para cá, uivar, latidos excessivos, entre outros. Este exemplo serve para ilustrar como a redução ou eliminação de uma série de problemas de comportamento pode alcançar maiores benefícios.

É importante saber que os benefícios destes brinquedos não se limitam a ajudar a solucionar problemas, mas também a evitá-los e proporcionar bem-estar ao cão, mesmo os que não apresentam nenhum problema.

Focinheira

Focinheira

Focinheira costuma ser um objeto polêmico entre os donos, pois existe muito preconceito em torno do tema. Muitos associam a peça à algo ruim, como se o pet estivesse sofrendo ao usá-la. Realmente, seu visual não passa uma boa impressão, mas existem reais benefícios por trás dela.

Muitas pessoas nos procuram relatando caso de agressividade (com pessoas e/ou com outros cães). Nessas situações, sempre recomendamos que a focinheira seja introduzida como equipamento de segurança.

Infelizmente essa situação faz com que sejamos reativos (e não pró-ativos), visto que o cão terá que se acostumar com ela de uma hora pra outra, e o mais rápido possível, para evitar novos acidentes.

O ideal portanto, é apresentá-la ao cão desde muito cedo, e sempre de maneira positiva (assim como é feito com uma guia ou a caixa de transporte). Faça associações com comida, passeios e brincadeiras. Dessa forma, para o cão, o equipamento significará algo bom!

Não podemos deixar de citar que em muitos casos seu uso é obrigatório por força de lei, como em Campinas, por ex., através da LEI Nº 13.944, que diz:

⏺ Art. 4º Os cães de pequeno e médio porte só poderão permanecer em próprios públicos desde que devidamente equipados com coleiras e guias, assim como os de grande porte que estiverem usando focinheira, a guia e o enforcador, além de serem conduzidos por pessoas que tenham porte físico, ou seja, condições para dominá-lo.

⏺ Art. 6º Aos infratores da presente lei serão aplicadas a seguintes penalidades:

a) advertência, na 1ª infração;
b) determinação para abandonar o local, na 2ª infração.

Quando não usar a focinheira

É importante que os donos entendam que o uso da focinheira é para garantir a segurança das pessoas. Ela não pode ser utilizada em qualquer situação, pois o animal começará a associá-la de forma negativa. Este equipamento não é nada agradável, ainda que em alguns casos seja necessário. Portanto, jamais deverá usá-la nos seguintes contextos:

⏺ Como método de castigo
⏺ Quando sair de casa para evitar bagunça
⏺ Para tratar ansiedade de separação
⏺ Para evitar que o cão lata
⏺ Apenas em determinadas situações, como ida ao veterinário
⏺ Por muito tempo seguido
⏺ Sem supervisão

Se você precisar de ajuda, procure um profissional de confiança.

Como apresentar um cão a outro?

Como apresentar um cão a outro?

Cães são animais sociais, ou seja, que vivem em grupo. Dessa forma, é bastante importante promovermos encontros saudáveis aos nossos peludos, para que possam realizar seus comportamentos naturais, desfrutando de brincadeiras divertidas com outros amigos de quatro patas.

Para que isso ocorra de forma tranquila durante toda a vida do pet, é essencial que se inicie o processo de sociabilização desde muito cedo – antes dos três meses.

Como nesta fase o pet ainda não está devidamente imunizado, a sociabilização do filhote deve ser feita em ambientes fechados e conhecidos, como a casa de um amigo que tenha cães tranquilos e que estejam vacinados, vermifugados e com o antiparasitário em dia.

Quando for apresentar o filhote a outro cão, mantenha-o na guia, para que consiga controlá-lo caso fique muito eufórico. Ao ficar tranquilo, pode ir se aproximando aos poucos do outro cão, fazendo associações positivas, elogiando-o e recompensando o pet com algum petisco que ele goste.

Sempre deixe o filhote cheirar a parte traseira do outro cão e vice-versa, nunca frente a frente. Este processo deve ser realizado diversas vezes com a maior quantidade de cães possíveis, diminuindo a probabilidade de o amigo se tornar medroso ou agressivo mais tarde com outros animais.

No caso de cachorros adultos que não foram devidamente sociabilizados, também deve-se fazer a associação positiva da presença de outros pets, com petiscos e elogios, mas somente quando o companheiro não demonstrar comportamentos agressivos. Neste caso, também é importante fazer aproximações graduais com cães tranquilos.

Só permita que seu cão se aproxime do outro se ele estiver calmo e sem puxar a guia, depois deixe-o cheirar a parte traseira do outro cachorro.

Caso precise de ajuda para sociabilizar o seu pet, contate um especialista em comportamento animal de sua confiança.

Por que alguns cães fazem buracos no jardim?

Por que alguns cães fazem buracos no jardim?

Alguns proprietários acham “bonitinho” e acabam até reforçando esse comportamento, já outros ficam furiosos quando se deparam com os buracos no jardim e o cachorro com carinha de feliz, cheio de terra no focinho e nas patas. Entretanto, poucos sabem que o ato de cavar é uma atividade natural e saudável dos cães, que vem desde a época em que eles eram selvagens.

Cachorros cavam buracos por diversos motivos:

⏺ Para esconder comida ou brinquedo: para garantir que aquele ossinho ou brinquedo preferido não seja achado por ninguém, ou outro animal e ele o perca. Os cães cavam buracos para escondê-los e guardar para apreciá-los em outro momento mais reservado, com a certeza de que eles estarão seguros naquele lugar.

⏺ Para preparar um lugar fresquinho para descansar: se o cachorro tem pouco acesso ao interior da casa e nesse ambiente externo não encontra um local fresco e confortável para descansar , é bem possível que, por instinto, ele procure um lugarzinho ao lado da sua jardineira preferida para cavar um buraco.
Ao cavar, ele retira a terra quente dura da superfície e encontra uma fresquinha e fofa embaixo, que o ajudará a relaxar. Se o seu cão não puder preparar esse lugar fresquinho no jardim, o ideal é que você se certifique de que ele tem outro lugar confortável para descansar.

⏺ Imitação: sim, os cães têm a habilidade de desenvolver comportamentos pela imitação. Não se espante se, ao terminar de adubar e de plantar o seu jardim, o animal resolva fazer o mesmo e comece a cavar. Para evitar que seu melhor amigo se torne o jardineiro da família, trabalhe no jardim longe dos olhos dele.

⏺ Para investigar: é sabido que os cães têm um olfato bastante apurado, sentem cheiros de longe e vindos de lugares que nem imaginamos. Por isso, ele vai conseguir sentir cheiros que vêm da terra e pode querer cavar para se certificar daquele odor e exercitar o instinto investigador.

⏺ Para chamar a sua atenção: se o cão não tem as atividades adequadas para o gasto de energia e um passatempo interessante ou fica todo o tempo no quintal, sozinho, sem muito contato com os membros da família, ele pode querer cavar buracos para chamar a sua atenção – nem que seja para receber uma bronca.
O cachorro adoraria e esqueceria do seu jardim se tivesse a oportunidade de participar das atividades sociais da família. Um passeio pode ser a forma de diversão e tempo de atenção que ele precisa.

⏺ Para passar o tempo: cães com baixos níveis de atividades adequadas e que passam muito tempo sozinhos tendem a buscar atividades para passar o tempo, e uma delas pode ser a de cavar o jardim. Além de ser uma brincadeira bacana e instintiva, é uma forma de distração.

Diante do problema de buracos no jardim, é importante proporcionar ao pet atividades adequadas e brincadeiras interessantes. Nunca se esqueça de que a segurança está em primeiro lugar, então, certifique-se de que o brinquedo a ser disponibilizado é adequado e seguro para interação do cão sem a sua supervisão.

Quando começar a adestrar um cachorro?

Quando começar a adestrar um cachorro?

Apesar de muitas pessoas acreditarem que é preciso esperar o filhote atingir uma certa idade para começar a treiná-lo, a verdade é que animais de estimação podem ser ensinados desde o primeiro momento que eles chegam à casa dos donos. E, quanto antes você começar a adestrá-lo, mais fácil será esse processo, pois os filhotes aprendem tudo com mais rapidez e facilidade.

Enquanto o cãozinho não tomar todas as vacinas necessárias, você pode começar a ensinar comandos e noções básicas de bom comportamento em sua própria casa (com reforços positivos). Assim, já é possível evitar que o animal faça xixi fora do lugar, morda objetos não apropriados e faça pequenos truques. Depois de realizar a vacinação adequada, o cachorro pode ser levado para outros locais para aprimorar sua aprendizagem e conviver com outros animais.

Vantagens de adestrar seu cão desde filhote

Começar a educar os animais ainda filhotes tem diversas vantagens. Além deles aprenderem mais rapidamente, no começo da vida os cãezinhos ainda são como um folha de papel em branco, pois não criaram manias e hábitos indesejados. Com isso, é mais fácil ensiná-los a se comportarem da melhor forma para conviver harmonicamente com você e sua família.

Além disso, quando o adestramento se inicia desde cedo, o cachorro passa a aceitar mais facilmente a liderança total de seu dono, evitando que no futuro ele se torne um animal muito dominante, com tendências à agressividade.

Por último, mas não menos importante, quando você realiza o treinamento de seu cão desde as primeiras semanas de vida, cria-se um forte laço de afeto e carinho com o animal. E essa é a melhor forma de começar uma relação que deverá durar por muitos e muitos anos.

Como socializar um filhote?

Como socializar um filhote?

Assim como uma criança, filhotes de cachorros precisam ser ensinados desde muito cedo sobre o mundo que os cerca. Esse processo educativo é chamado de sociabilização e é muito importante para evitar que o animal cresça e se torne um cão excessivamente medroso, reativo ou agressivo.

A sociabilização é um processo pelo o qual os filhotes passam durante seu crescimento e que permite que eles se relacionem de forma mais positiva com outros animais, pessoas, objetos e situações do dia a dia ao longo de sua vida. Para que isso aconteça, não basta que o cãozinho conheça visualmente esses elementos, ele precisa interagir com eles de forma agradável.

A melhor forma de realizar uma boa sociabilização é agir desde muito cedo, pois é na fase que vai do zero aos três meses de idade que o cachorro está mais aberto a novas experiências. Sendo assim, os tutores devem aproveitar esse período para apresentá-lo aos diferentes tipos de pessoas, objetos, barulhos e situações.

Quando a sociabilização não acontece de forma adequada, alguns filhotes quando crescem podem desenvolver medo de passear, do barulho de moto ou de trovões ou podem ficar agressivos com crianças, idosos ou outros animais. Caso seu cachorro adulto enfrente algum desses problemas, não desanime. Você também pode sociabilizá-lo depois de mais velho, só precisa ter mais paciência e carinho para lidar com essa situação.

Essas interações com diferentes animais, pessoas, objetos e situações devem ser feitas de maneira agradável, para que o animalzinho se sinta seguro. Forçar o cachorro a uma situação desagradável pode gerar traumas. Por isso, é importante ter paciência e deixar ele interagir com os novos elementos no tempo dele.